quinta-feira, 2 de julho de 2009

Reflexão: Os primórdios da web


Hardware ? "Deixa que o 486 resolve !" ... Espaço ? "Rapaz tenho 2 gigas de HD na minha máquina, paguei 4 mil reais".

Quem nunca acessou a internet por um cd recém comprado numa banca que dava direito a 20 horas de acesso na conexão discada ? Quem nunca acessou o 'cadê?' para fazer suas buscas escolares, acadêmicas, etc ? Vou mais além... Que webdesigner da época nunca hospedou seu site no Geocities, HPG, Fortunecity , etc ?

Refletindo sobre o assunto, é fácil lembrar de como era estranho criar uma página no 'Front Page' por exemplo. Ééé, esse mesmo, lembrou ? Recursos limitados, cores que não transmitiam se quer alguma harmonia entre elementos, páginas ridículamente quadradas e padronizadas, HTML estático e bastava um pouco de criatividade para chegar a um possível 'GIF animado'.

Com o passar do tempo, a web começou a gerar algo magnífico, 'A Interação'. As linguagens de programação foram tomando espaço do mercado. A facilidade de atualização de informações / dados surgiam a todo momento. Lançou-se a multimídia . O comércio eletrônico deu seus primeiros gritos e ja almejava um giro milionário de capital. O design se superava a cada instante. Os chats eram os points do momento. O Napster era a alegria dos fanáticos pela música. As câmeras digitais surgiram, e com ela os fotologs. Os bancos ficaram loucos. E por aí vai...


A cada dia que passava, a internet atraía multidões para um "cyber espaço" novo, diferente e curioso. O legal da história é que quanto mais pessoas compravam seus computadores, mais os fabricantes investiam em fervorosas pesquisas para transformar seus produtos em máquinas mais potentes que a concorrência. Com isso o preço desabava pois todo dia se lançava um computador mais potente e era necessário renovar para não ficar pra trás. Curioso um homem frustrado que havia dito no noticiário "Paguei 4 mil reais no meu 486 há quase 1 ano, e hoje me ofereceram 800 reais".

Enfim, após tantas explosões, a web foi invadida por mentes brilhantes que fizeram dela um 'BigBen tecnológico', que a todo momento se supera. Com tanta mudança, só nos resta perguntar. "Onde iremos parar ?"

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